Reeleito sob a sombra do prestígio do prefeito Dr. Julinho, um vereador de São José de Ribamar protagoniza agora um triste espetáculo de ingratidão política e deslealdade pessoal. Sem jamais ter construído uma trajetória consistente ou um legado de trabalho relevante, optou pelo caminho mais raso da política: o da ambição desmedida e da traição.
Foi o apoio firme do prefeito que lhe garantiu sobrevida política, mesmo diante da sua notória ineficiência como legislador. Um parlamentar conhecido por se esquivar de votações importantes, "chegando ao ponto de se esconder nos banheiros da Câmara Municipal para evitar o enfrentamento do debate" hoje se fantasia de opositor, em um enredo que mistura vaidade, ressentimento e conveniências.
Sem respaldo popular verdadeiro, sem projetos marcantes, sem moral para confrontar quem o ajudou a se reerguer, o vereador agora se alinha a figuras que representam o passado mais sombrio da política local. Um desses personagens, apelidado nos bastidores como “morto-vivo político”, é mais lembrado pelos escândalos e pelos processos do que por conquistas em benefício da população.
O que se vê é a formação de uma aliança movida pela frustração e pelo desespero eleitoral. Um ajuntamento de interesses pessoais que tenta tumultuar o presente para esconder o vazio de suas histórias públicas. Trata-se de uma tentativa fracassada de dar nova roupagem a velhas práticas: o conchavo, a manipulação, o jogo duplo.
Este vereador, que se declara cristão, mas cujas atitudes contradizem os valores que prega, tornou-se uma figura politicamente solitária, desprestigiada até entre os que outrora o apoiavam. Um peso morto no erário público, que mais consome do que contribui, mais atrapalha do que representa.
São José de Ribamar não precisa de traidores nem de figurantes em crise de ego. Precisa de compromisso, seriedade e gratidão. E essa história, que começou com uma chance dada pela confiança do povo e de um prefeito bem avaliado, infelizmente termina com um retrato melancólico de vaidade e decadência.
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