SILÊNCIO ENSURDECEDOR: O QUE GILBSON CONTOU PARA SER TRANSFERIDO ÀS PRESSAS PARA UM PRESÍDIO FEDERAL?
A morte que pode revelar os bastidores mais sombrios do poder no Maranhão
Por trás do caso já conhecido do assassinato do servidor João Bosco Sobrinho, em 2022, pelo condenado Gilbson César Soares Cutrim Júnior, pode haver uma rede de relações perigosas entre negócios, política, propinas, nomeações fantasmas e o silêncio estratégico de figuras poderosas. A pergunta que ecoa nas redações, nos bastidores políticos e agora nas ruas é: o que exatamente Gilbson sabe — e está prestes a revelar?
O crime: muito mais que uma execução passional?
João Bosco, morto com três tiros na área nobre de São Luís, era mais do que um servidor público. Nomeado na SEDUC no governo Flávio Dino, por Felipe Camarão (atual vice-governador), ele era figura conhecida nos bastidores políticos como elo de articulações financeiras. A denúncia: a vítima cobrava um percentual de R$ 778 mil de uma empresa suspeita de receber pagamentos indevidos da Seduc, valor supostamente repartido entre membros de um círculo de confiança dentro do governo.
Segundo o próprio assassino confesso, a reunião que antecedeu o crime contou com a presença de três figuras-chave:
Beto Castro, vereador de São Luís, amigo de Bosco.
Tudo isso, pasmem, num ambiente de cobrança de propina dentro do setor público estadual.
Gilbson Cutrim foi condenado e recolhido ao sistema prisional maranhense, mas, em 31 de maio de 2025, uma decisão de urgência do ministro Humberto Martins, do STJ, determinou sua imediata transferência ao Presídio Federal de Brasília.
A pergunta que não cala: por que um ministro de uma instância superior ordenaria a transferência de um condenado comum, por um crime estadual, com tanta urgência, dois anos após os fatos?
A transferência coincidiu com a viagem internacional do governador Carlos Brandão. Silêncio total da cúpula do estado. Nada foi dito por Dino, Camarão, Daniel Brandão ou o próprio Carlos Brandão. Apenas um vácuo institucional, numa tentativa evidente de evitar que o caso volte aos holofotes.
Os indícios que apontam para o Clã Brandão...
"A articulação da reunião criminosa, segundo Gilbson, partiu do próprio sobrinho do governador, Daniel Brandão. Isso coloca o núcleo duro do governo no centro de um crime com motivação política-financeira."
É possível que Gilbson esteja negociando uma delação premiada?
O que ele revelou, ou ameaçou revelar, que levou o STJ a isolar o detento num presídio federal de segurança máxima?
Estaria o Clã Brandão, hoje à frente do governo estadual, envolvido em um esquema de corrupção institucionalizada dentro da SEDUC?
O que está por vir: uma bomba nacional?
As "possíveis" conexões com com o próprio governador Carlos Brandão "podem" tornar esse caso um dos maiores escândalos da história recente do Maranhão.
Se Gilbson falar…
Se a delação for homologada…
Se o Ministério Público e a Polícia Federal forem até o fim…
Estamos diante de um potencial colapso de um império político que se mantém há mais de uma década no comando do estado.
A população exige respostas.
Enquanto as principais autoridades se calam, o povo maranhense quer saber:
Qual é a real participação do Clã Brandão nesse caso?
O que teria sido delatado por Gilbson Cutrim?
Qual é o elo entre a morte, os contratos da Seduc e a permanência de figuras do alto escalão em silêncio?
"VEM BOMBA ATÔMICA POR AÍ..."
O Maranhão vive à beira de um escândalo e a imprensa independente tem a missão de não deixar esse caso ser enterrado com o silêncio dos poderosos.
A resposta pode estar em Brasília… dentro de uma cela de segurança máxima.
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