Escândalo na educação de Arari!!!
Uma nota de empenho da Prefeitura de Arari, datada de 21 de março de 2024, expõe o que pode ser mais um esquema de gasto público sem execução real de serviço. O documento, assinado pelo então secretário de Educação Marcelo Santana, hoje vereador, comprova o pagamento de R$ 11.800,00 a um prestador identificado como Evandro de Jesus Gomes Fernandes por “manutenção e reparos dos telhados das escolas dos povoados Gancho, Félix e Aranha”.
O problema é que, segundo moradores e servidores da própria rede, a escola do povoado Gancho está fechada desde 2023.
Nenhuma aula, nenhum servidor, nenhum aluno, apenas mato e abandono. Mesmo assim, o sistema da prefeitura registrou o serviço como “executado e pago”.
A Nota de Empenho nº 2153, obtida com exclusividade, mostra:
Valor total: R$ 11.800,00
Data: 21/03/2024
Assinada por Fabricio Sousa Santana, secretário à época (irmão de Marcelo)
Credor: Evandro de Jesus Gomes Fernandes (CPF 119.197.558-45)
Descrição: “Manutenção dos telhados das escolas dos povoados Gancho, Félix e Aranha”
Campo de licitação: vazio (nenhum processo informado)
Ou seja: dinheiro público liberado sem licitação aparente e sem comprovação de serviço.
O elo político:
Marcelo Santana comandava a Educação no momento do pagamento.
Pouco tempo depois, deixou o cargo, lançou candidatura e hoje ocupa cadeira na Câmara Municipal.
Durante sua gestão, familiares e aliados tiveram acesso direto a contratos e notas de serviço — incluindo o próprio Evandro, apontado em bastidores como pessoa próxima do grupo político.
A situação levanta suspeitas de uso da estrutura pública para beneficiar o próprio círculo político e familiar.
O que precisa ser esclarecido!
Se a escola do povoado Gancho estava desativada, onde foi feita a tal “manutenção de telhado”?
Quem atestou que o serviço foi realizado?
Existe nota fiscal, relatório técnico ou foto da obra?
Por que não há número de licitação na nota de empenho?
E o principal: quem recebeu o dinheiro e por ordem de quem?
Moradores afirmam que o prédio segue abandonado, sem qualquer sinal de reparo, o que reforça a suspeita de nota fria, documento usado apenas para justificar gasto inexistente.
O caso indica dano ao erário e deve ser apurado pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado.
Conclusão:
O papel mostra o empenho.
O dinheiro saiu.
Mas o serviço?
Ninguém viu.
O ex-secretário e atual vereador Marcelo Santana precisa explicar como uma escola fechada desde 2023 gerou despesa pública em 2024.
Se o telhado foi consertado, que mostrem as provas.
Se não foi, o povo de Arari está diante de mais um escândalo de dinheiro público evaporando com cheiro de maracutaia.
Alô Ministério público, Arari é logo alí!
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